sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

UM NOVO PRESIDENTE (EU)

Cidadãs e Cidadãos Brasileiros.
Com a mercê de Deus e aquiescência da maioria do povo desta Nação, recebo a honrosa incumbência de responder pela Presidência do Brasil. Coincidentemente hoje, 1º. de Janeiro, é o dia em que se festeja a “Confraternização Universal”. Nada mais simbólico oportuno para propor a todos nós que desarmemos os espíritos convulsionados por tantos desatinos vividos no nosso País, e buscar a união para recolocar o Brasil no caminho da unidade cívica, do progresso e do bem estar social. Não posso hoje, diante de tantos e graves problemas, que este novo ciclo de administração pública seja festejado com pompa e circunstância. A situação do País é gravíssima, tanto na economia, como na decadência moral. Começamos operando sob um teto em frangalhos, seja na área institucional e com reflexos que se espalham por todos os rincões desta imensa Nação.
O governo está desacreditado por culpa de desacertos e nefastas distorções administrativas e maledicências tão reconhecidas por todos. Neste cenário terrível, não ouso propor promessa por mais simples que seja a não ser aquilo que se refere ao trabalho diuturno e uma vontade férrea e inabalável para corrigir as distorções e devolver a esperança que diluiu no coração das pessoas. É assim, com essa disposição, que peço a união de todos para que, juntos, possamos estancar a sangria econômica, eliminar a imoralidade política e da gestão dos recursos públicos, atitudes estas, que propiciarão a tão desejada e necessária reconstrução de tudo aquilo que está desfeito.
O Brasil é grande, o povo é bom, o verdadeiro espírito de Nação não foi vencido. A esperança de que é possível ressurgir das cinzas não se esvaiu por completo. Cada um de nós, ciente das adversidades presentes, sabe quais atitudes devem ser tomadas. Tudo começa com a responsabilidade atribuída ao Governante, mas este não tem o condão milagreiro nas mãos. Todos nós devemos, doravante, nos ver como iguais, sem distinções hierárquicas. A árdua tarefa da necessária reconstrução do Brasil exige que sejamos voluntária, imediata e totalmente despidos de vaidades pessoais, de interesses particulares, de buscas por vantagens escusas tanto no campo das ações particulares até nas relações com os negócios públicos. Digo isto com convicção plena, pois não há outro caminho para a tão desejada solução diante do enfrentamento da ruína do Estado.
As benesses distribuídas ao povo demonstram ao longo do tempo, que o objetivo único era aprisionar consciências, enquanto surrupiavam o Tesouro. Todos nós conhecemos a terrível sangria financeira que até aqui foi vergonhosamente roubada em conluios escusos, em detrimento do atendimento das necessidades básicas dos cidadãos brasileiros, como Saúde, Segurança, Educação, Obras, Transportes, Saneamento Básico, Cultura, Ação Social, ou seja, em todas as áreas da administração pública. São bilhões de Reais dos pesados impostos regiamente cobrados do povo e do empresariado, que deixaram de ser aplicados de forma correta e honesta.
Não podemos aceitar que um Governo comemore com euforia a ampliação e farta concessão de benefício público financeiro aos compatriotas em humilhante posição de mendicância. Estes não vivem com mãos estendidas à espera de bolsas diversas, por opção ou desejo, mas porque estão oprimidos e à margem da sociedade, por culpa da incompetência dos ditos governantes. Vejo como terrível essa situação. Não seria melhor se comemorássemos todos, que o País conseguiu diminuir a concessão de benefícios sociais? Isso sim é digno de ser festejado, porque comprovaria que conseguimos promover de forma real e efetiva, a inclusão social. Porém, sabemos nós que os benefícios ou bolsas, como queiram, são usados como moeda de troca. O governo “dá” e em troca recebe os necessários votos para ser mantido no poder. Vergonhoso, pecaminoso e ultrajante est situação, que deveremos reverter com urgência. Quem precisar de um benefício social do governo, que seja isto temporário e não a abjeta escravidão econômica do “beneficiado”. Não seria melhor que recebessem estes, apoio oficial para treinamento profissional em todas as áreas básicas e que em pouco tempo, se tornassem produtivos e conseguissem com o esforço honesto, recursos para levar o alimento à mesa da família? É isso que cuidaremos de fazer a partir de agora.
Temos pela frente a tarefa hercúlea de convencer o empresariado que doravante o Brasil tem um governo em que podem sim acreditar, que devem retomar o planejamento das organizações comerciais e industriais, promovendo a recuperação de setores essenciais devotando dias e noites de trabalho e total energia para reconstruir a indústria ferroviária, a indústria naval, a prospecção petrolífera, a construção dentro de parâmetros lógicas das hidrovias e rodovias, e implantação de políticas viáveis para estimular a construção civil e o agronegócio. Precisamos de mentes brilhantes e compromissadas atuando em todos os ramos da economia nacional. A carga tributária que é exigida do povo brasileiro e dos setores produtivos tem que ser revisada para baixo imediatamente. Não é para o amanhã distante, mas para o hoje presente. Não pode o Estado, extorquir quem produz, esta é a palavra adequada em nome de uma manutenção perdulária do Erário. Isto não é política econômica, isto é compulsão pela tomada do que deveria estar no bolso dos homens e mulheres do nosso País.

O sistema educacional também tem que ser completamente e com imediatismo revisado em todos os seus níveis de graduação. A função do Estado deve ser propiciar condições para que todos, crianças, jovens e adultos, aprendam de modo efetivo e consigam a colocação no mercado de trabalho que deve ser competitivo e com qualificação reconhecida. Não podemos mais nos dar ao luxo de pensar que estamos ensinando e alguém está aprendendo. Isso não é verdade, bem sabemos. Patrocina-se uma quase farsa educacional que não qualifica de forma adequada quem se dispõe a sentar em bancos escolares. Como buscar a desejada qualificação técnica e profissional, sem o rigor de uma disciplina e obediência à normas regimentais no ambiente de trabalho? Como permitir que os Professores sejam reféns daqueles que se postam frente à sua bancada em sala de aula, ameaçados e sem poder de ação, diante de tantos e nefastos “direitos concedidos” de uma plateia que não deseja aprender? Não, brasileiras e brasileiros, tem que ser remodelada a partir de hoje este quadro dantesco no sistema educacional. Não abriremos mão de corrigir esta distorção abjeta. A que ponto chegamos, com as “leis e concessões”, ao flagrante estágio do absurdo no sistema educacional.
Diariamente, a partir de hoje, diremos abertamente à Nação o que estamos fazendo e o que deve ser feito. Sei do desconforto que isso causará, porque nos acostumamos à leviandade, ao nefasto comodismo, à manutenção falsa do estágio econômico e social, mesmo que tudo isso seja negativo para o Brasil e para o povo. Temos que extirpar esse tumor maligno que invade todo o corpo do País. A metástase é imensa, mas a ação cirúrgica radical precisa ser imediata para restaurar a normalidade do corpo do Estado. As instituições legais tem que seguir à risca suas responsabilidades, seja no Executivo, no Judiciário e nos Legislativos. Essa é a missão que vamos realizar. A Segurança do Estado como um tudo, aqui consubstanciada pela responsabilidade constitucional do Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícias Militares Estaduais e Civis, Polícia Federal e de todos os organismos legalmente existentes, está depositada nestas mãos. Que as Leis sejam cumpridas e infratores punidos conforme os preceitos judiciais existentes. Não devemos tolerar ou aceitar digressões de quem quer que seja. Afirmo com plena convicção, que ninguém, figura pública ou privada, por mais poder político, institucional ou financeiro que detenha ou represente, deve estar e agir acima das Leis ou usufruir de vantagens indevidas. Todos os cidadãos são iguais e em nome destes, a observância das leis e regras tem que ser exercidas.
Percebem todos, que tudo é exigência e responsabilidade de cada brasileiro e brasileira. do ainda próspero ao mais humilde cidadão para que a Nação possa ser reconstruída em bases sólidas e definitivas. Precisamos assumir este comprometimento com missão de retomada de crescimento econômico em bases sólidas, para que a recuperação social individual seja viável. Não é a busca por milagre nacional, mas sim o ato de agir para mudar o que está errado, para fazer o certo. Brasileiros e brasileiras têm esta responsabilidade pessoal. O Brasil pede isso. O futuro promissor depende do que faremos a partir de hoje. Não podemos mais aceitar fracassos. Não podemos continuar errando. Já aprendemos demasiado com as agruras. O tempo é de mudança radical e efetiva, consolidada para o bem geral. O Brasil precisa de você. Nós podemos ser a Nação tão sonhada. Nós queremos que isto se materialize. Só depende da consciência de cada cidadão e cidadã. Ninguém descerá sobre uma nuvem e estenderá a mão para que a recuperação seja materializada. Precisamos agir, deixar de lado o comodismo. Precisamos fazer. Então, mãos à obra, porque nada mais pode ser adiado.
Obrigado.




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